terça-feira, 26 de outubro de 2010
Do Que Um Homem é Capaz
Do que um homem é capaz A vida é como uma estrada Vejo a gente cuja a vida
As coisas que ele faz Que vai sendo traçada Vai sendo consumida
P'ra chegar aonde quer Sem nunca arrepiar caminho Por miragens de poder
É capaz de dar a vida E quem pensa estar parado Agarrados alguns ossos
P´ra levar de vencida Vai no sentido errado No meio dos destroços
Uma razão de viver A caminhar sozinho Do que nunca vão fazer
Vão poluindo o percurso Com políticas concretas No lugar da consciência
Co'as sobras do discurso Ímpões essas metas A lei da concorrência
Que lhes serviu pr'abrir caminho Que nos entram casa dentro Pisando tudo p´lo caminho
À custa das nossas utopias Como a Trilateral P´ra castrar a juventude
Usurpam regalias Co'a treta liberal Mascaram de virtude
P´ra consumir sozinho E as virtudes do centro O querer vencer sozinho
Ficam cínicos, brutais Quem escolhe ser assim Mesmo sendo poderosos
Descendo cada vez mais Quando chegar ao fim Tão fracos e gulosos
P´ra subir cada vez menos Vai ver que errou o seu caminho Que precisam do poder
Quanto mais o mal se expande Quanda a vida é hipotecada Mesmo havendo tanta gente
Mais acham que ser grande No fim não sobra nada P´ra quem é indiferente
É lixar os mais pequenos E acaba-a sozinho Passar a vida a morrer
Há principios e valores
Há sonhos e há amores
Que sempre irão abrir caminho
E quem viver abraçado
À vida que há ao lado
Não vai morrer sozinho
E quem morrer abraçado
À vida que há ao lado
Não vai viver sozinho
José Mário Branco
Música do album Resistir é Vencer
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